Music Video

Dueto PT-BR - Sérgio Godinho & Caetano Veloso - lisboa que amanhece (letra)
Watch Dueto PT-BR - Sérgio Godinho & Caetano Veloso - lisboa que amanhece (letra) on YouTube

Featured In

Credits

PERFORMING ARTISTS
Sérgio Godinho
Sérgio Godinho
Vocals
Caetano Veloso
Caetano Veloso
Vocals
João Cardoso
João Cardoso
Piano
João Cabrita
João Cabrita
Alto Saxophone
Sara Côrte-Real
Sara Côrte-Real
Chorus
Pedro Gonçalves
Pedro Gonçalves
Contrabass
Sérgio Nascimento
Sérgio Nascimento
Drums
Tomás Pimentel
Tomás Pimentel
Flugelhorn
Nuno Rafael
Nuno Rafael
Guitar
Jorge Cervantes
Jorge Cervantes
Recorder
João Martins
João Martins
Trumpet
Flavio Sousa
Flavio Sousa
Recorder
Nuno Roque
Nuno Roque
Recorder
Jorge Ribeiro
Jorge Ribeiro
Trombone
COMPOSITION & LYRICS
Sérgio Godinho
Sérgio Godinho
Songwriter
Nuno Rafael
Nuno Rafael
Arranger
PRODUCTION & ENGINEERING
Nuno Rafael
Nuno Rafael
Producer
Jorge Cervantes
Jorge Cervantes
Mastering Engineer
Artur David
Artur David
Mixing Engineer
João Martins
João Martins
Mixing Engineer
Paulo Pulido Valente
Paulo Pulido Valente
Producer
Flavio Sousa
Flavio Sousa
Vocal Recording Engineer
Nuno Roque
Nuno Roque
Engineer

Lyrics

Cansados, vão os corpos para casa
Dos ritmos imitados, doutra dança
A noite finge ser
Ainda uma criança de olhos na lua
Com a sua
Cegueira da razão e do desejo
A noite é cega e as sombras de Lisboa
São da cidade branca a escura face
Lisboa é mãe solteira
Amou como se fosse a mais indefesa (Ti-ri)
Princesa (Ti-ri)
Que as trevas algum dia coroaram (Ti-ri)
Não sei se dura sempre esse teu beijo
Ou apenas o que resta desta noite
O vento enfim, parou
Já mal o vejo
Por sobre o Tejo
E já tudo pode ser
Tudo aquilo que parece
Na Lisboa que amanhece
O Tejo que reflete o dia à solta
A noite é prisioneiro dos olhares
Ao Cais dos Miradoiros
Vão chegando dos bares os navegantes
Amantes
Das teias que o amor e o fumo tecem
E o Necas que julgou que era cantora
Que as dádivas da noite são eternas
Mal chega a madrugada
Tem que rapar as pernas para que o dia
Não traia
Dietriches que não foram nem Marlénes
Não sei se dura sempre esse teu beijo
Ou apenas o que resta desta noite
O vento enfim, parou
Já mal o vejo
Por sobre o Tejo
E já tudo pode ser
Tudo aquilo que parece
Na Lisboa que amanhece
Em sonhos, é sabido, não se morre
Aliás essa é a Única vantagem
De após o vão trabalho
O povo ir de viagem ao sono fundo
Fecundo
Em glórias e terrores e aventuras
E ai de quem acorda estremunhado
Espreitando pela fresta a ver se é dia
Ai, essas ansiedades
Ditam sentenças friamente ao ouvido
Ruído
Que a noite ao seu costume transfigura
Não sei se dura sempre esse teu beijo
Apenas o que resta desta noite
O vento enfim, parou
Já mal o vejo
Por sobre o Tejo
E já tudo pode ser
Tudo aquilo que parece
Na Lisboa que amanhece
Na Lisboa que amanhece
Na Lisboa que amanhece
Written by: Chong Kwong, Euclides Vilar Gomes, Eva Rapdiva, Sérgio Godinho, Tomas Oliveira Oliveiros
instagramSharePathic_arrow_out