Top Songs By Sérgio Godinho
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Credits
PERFORMING ARTISTS
Sérgio Godinho
Vocals
David Fonseca
Vocals
Nuno Rafael
Electric Guitar
COMPOSITION & LYRICS
Sérgio Godinho
Songwriter
PRODUCTION & ENGINEERING
Nuno Rafael
Producer
Vachier & Associados, Lda
Producer
João Só
Recording Engineer
João Mendes
Recording Engineer
João Pedreira
Recording Engineer
Nelson Carvalho
Mixing Engineer
Andy VanDette
Mastering Engineer
Vachier & Associados
Producer
Lyrics
Não sei se estão a ver aqueles dias em que não acontece nada
A não ser o que o que aconteceu e não aconteceu
(Ô-ô, ô-ô, ô-ô, ô-ô, ô-ô)
E do nada há uma luz que se acende
Não se sabe se vem de fora ou se de dentro, apareceu
(Ô-ô, ô-ô, ô-ô, ô-ô, ô-ô)
E dentro da porção da tua vida, é ti
Que cabe o não trocar nenhum futuro pelo presente (Ô-ô, ô-ô, ô-ô, ô-ô, ô-ô)
O fazer face a face, que se teve até ali
Ausente, presente
Vê lá o que fazes, há tanto a fazer
Fazes que fazes
Ou pões sementes a crescer?
Precisas de água
A Terra também
Ventos cruzados
E o sol e a chuva que os detém
Vivida a planta
Refeita a casa
É espaço em branco
Tempo de o escrever
E abrir asa
E a linha funda, na palma da mão
Desenha o tempo então (Ô-ô, ô-ô, ô-ô, ô-ô, ô-ô)
Desenha o tempo então (Ô-ô, ô-ô, ô-ô, ô-ô, ô-ô)
Mas há linhas de água, que cruzas sem sequer notares
E, oh, estás no deserto
E talvez no oásis, se o olhares
(Ô-ô, ô-ô, ô-ô, ô-ô, ô-ô)
E não há mal e não há bem
Que não te venha incomodar
Vale esse valor?
É para vender ou comprar?
(Ô-ô, ô-ô, ô-ô, ô-ô, ô-ô)
Mas hoje, questões éticas, agora, por favor
Que te iam prescrever, a tal receita para a dor (Ô-ô, ô-ô, ô-ô, ô-ô, ô-ô)
Vais ter que reciclar o muito frio e o muito quente
Ausente, presente
Vê lá o que fazes, há tanto a fazer
Fazes que fazes
Ou pões sementes a crescer?
E a linha funda, na palma da mão
Desenha o tempo então (Ô-ô, ô-ô, ô-ô, ô-ô, ô-ô)
Desenha o tempo então (Ô-ô, ô-ô, ô-ô, ô-ô, ô-ô)
Um curto espaço de tempo
Vais preenchê-lo com o frio da morte morrida
Ou o calor da vida vivida?
(Ô-ô, ô-ô, ô-ô, ô-ô, ô-ô)
Não queiras ser nem um exemplo
Nem um mau exemplo, por si só
Há dias em que é grão da mesma mó
(Ô-ô, ô-ô, ô-ô, ô-ô, ô-ô)
E a senha já tirada, já tardia do doente
Dez lugares atrás, e pouco a pouco, à frente
E cada um falar-te das histórias da sua vida
Feliz, doída
Vê lá o que fazes, há tanto a fazer
Fazes que fazes
Ou pões sementes a crescer?
Precisas de água
A Terra também
Ventos cruzados
E o sol e a chuva que os detém
Vivida a planta
Refeita a casa
É espaço em branco
Tempo de o escrever
E abrir asa
E a linha funda, na palma da mão
Desenha o tempo então (Ô-ô, ô-ô, ô-ô, ô-ô, ô-ô)
Desenha o tempo então (Ô-ô, ô-ô, ô-ô, ô-ô, ô-ô)
E explicaram-te em botânica
Uma espécie que não muda
A flor do fatalismo, está feito
E se até dá jeito alterar
Só por hoje o amanhã
Melhor é transfigurar
O amanhã com todo o hoje
Vê lá o que fazes, há tanto a fazer
E as palavras tornam-se esparsas (Fazes que fazes)
Assumes, fazes que disfarças (Ou pões sementes a crescer?)
Escolhes paixões, ciúmes (Precisas de água)
Tragédias e farsas (A Terra também)
E faças o que faças (Ventos cruzados)
Por vales e cumes (E o sol e a chuva)
Encontras-te a sós, só (Que os detém)
Grão a grão acompanhado e só (Vivida a planta, refeita a casa)
Grão da mesma mó (Ô-ô, ô-ô, ô-ô, ô-ô, ô-ô)
Grão da mesma mó (Ô-ô, ô-ô, ô-ô, ô-ô, ô-ô)
Grão da mesma mó (Ô-ô, ô-ô, ô-ô, ô-ô, ô-ô)
Grão da mesma mó (Ô-ô, ô-ô, ô-ô, ô-ô, ô-ô)
Written by: David Fonseca, Sergio De Barros Godinho