Para-Raio

Descalço num pequeno espaço

Deitado em quarto crescente

Pálido, cálido, espírito ausente

Calado, de corpo fechado

Não traço, não sigo, não sou obrigado

Não faço segredo, não sou bem dotado

Cabeça feita, visão na estrada

Esqueço do medo, não choro por nada

No braço do mar

Bem na ponta da areia

A terra treme, o tempo serra

Quem manda na chuva é o vento

Quem manda na chuva é o vento

E pára-raio, catavento

E pára-raio, catavento

E pára-raio, e para o tempo

E para

E pára-raio, catavento

E pára-raio, catavento

E pára-raio, catavento

Descalço num pequeno espaço

Deitado em quarto crescente

Pálido, cálido, espírito ausente

Calado, de corpo fechado

Não traço, não sigo, não sou obrigado

Não faço segredo, não sou bem dotado

Cabeça feita, visão na estrada

Esqueço do medo, não choro por nada

No braço do mar

Bem na ponta da areia

A terra treme, o tempo serra

Quem manda na chuva é o vento

Quem manda na chuva é o vento

Pára-raio, catavento

E pára-raio, catavento

E pára-raio, e para o tempo, e, e

E pára-raio, catavento

E pára-raio, catavento

E pára-raio, catavento

E para, e pára-raio, e pára-raio (E pára-raio, catavento)

(E pára-raio, catavento)

E pára-raio, catavento (E pára-raio, catavento)

E para, e para, le-le-le-le (E pára-raio, catavento)

(E pára-raio, catavento)

E pára-raio, catavento (E pára-raio, catavento)