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Bia Ferreira - Não Precisa Ser Amélia - Ao Vivo no Estúdio Showlivre por Vento Festival
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Credits

PERFORMING ARTISTS
Bia Ferreira
Bia Ferreira
Lead Vocals
Showlivre
Showlivre
Performer
Vinicius Nunes
Vinicius Nunes
Bass Guitar
Rafael Almeida
Rafael Almeida
Drums
Doralyce Gonzaga
Doralyce Gonzaga
Background Vocals
COMPOSITION & LYRICS
Bia Ferreira
Bia Ferreira
Songwriter

Lyrics

Iô-iô-iô-iô-iô
Estrela que brilha, clareia a trilha
Ilumina e guia o meu caminhar
Alumeia um pouquinho esse meu caminho
Me dê uma luz, tá difícil enxergar
Quanto mais eu ando, mais escuro fica
Me dê uma dica pra poder seguir
Não sei o que faço
Se ando, se paro
Se corro, se sigo, se fico aqui
Tome minha boca
Pra que que eu só fale
Aquilo que eu deveria dizer
A caneta, a folha, o lápis
Agora que eu comecei escrever
Que eu nunca me cale
O jogo só vale quando
Todas partes puderem jogar
Sou mina, sou preta, essa é minha treta
Me deram um palco e eu vou cantar
Canto pela tia que é silenciada
Dizem que só a pia é seu lugar
Pela mina que é de quebrada
Que é violentada e não pode estudar
Canto pela preta objetificada
Gostosa, sarada, que tem que sambar
Dona de casa limpa, lava e passa
Mas fora do lar não pode trabalhar
A dona de casa limpa, lava e passa
Mas fora do lar não pode trabalhar
A dona de casa limpa, lava e passa
A dona de casa
Não precisa ser Amélia pra ser de verdade
Cê tem a liberdade pra ser quem você quiser
Seja preta, indígena, trans, nordestina
Não se nasce feminina, torna-se mulher
E não precisa ser Amélia pra ser de verdade
Cê tem a liberdade pra ser quem você quiser
Seja preta, indígena, trans, nordestina
Não se nasce feminina, torna-se mulher
Estrela que brilha, clareia a trilha
Ilumina e guia o meu caminhar
Alumeia um pouquinho esse meu caminho
Me dê uma luz, tá difícil enxergar
Quanto mais eu ando, mais escuro fica
Me dê uma dica pra poder seguir
Não sei o que faço
Se ando, se paro
Se corro, se sigo, se fico aqui
Tome minha boca
Pra que que eu só fale
Aquilo que eu deveria dizer
A caneta, a folha, o lápis
Agora que eu comecei escrever
(Escrever)
Nunca me cale
O jogo só vale quando
Todas partes puderem jogar
Sou filha, sou preta essa é minha treta
Me deram um palco e eu vou cantar, hã
Pela tia que é silenciada
Dizem que só a pia é seu lugar
Pela mina que é de quebrada
Que é violentada e não pode estudar
Pela preta objetificada
Gostosa, sarada, que tem que sambar
Dona de casa limpa, lava e passa
Mas fora do lar não pode trabalhar
A dona de casa limpa, lava e passa
Mas fora do lar não pode trabalhar
A dona de casa limpa, lava e passa
A dona de casa
Não precisa ser Amélia pra ser de verdade
Cê tem a liberdade pra ser quem você quiser
Seja preta, indígena, trans, nordestina
Não se nasce feminina, torna-se mulher
E não precisa ser Amélia pra ser de verdade
Cê tem a liberdade pra ser quem você quiser
Seja preta, indígena, trans, nordestina
Não se nasce feminina, torna-se mulher
Torna-se mulher
Ser Amélia pra ser de verdade
Cê tem a liberdade pra ser quem você quiser
Seja preta, indígena, trans, nordestina
Não se nasce feminina, torna-se mulher
E não precisa ser Amélia pra ser de verdade
Cê tem a liberdade pra ser quem você quiser
Menos preta, indígena, não se apropria
Quer ser preta, dia-a-dia
Pra polícia, cê não é
Bé, bê-bê-bê-bê-bê-bê-bê-bê-bê
Ê-rê-rê-rê-rê-rê-rê-rê-rê, rê
Written by: Bia Ferreira
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