Top Songs By Allen Halloween
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PERFORMING ARTISTS
Halloween
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COMPOSITION & LYRICS
Halloween
Songwriter
Lyrics
(Drug, bye, drug, bye
Drug, bye, drug, bye) Barruncho Máfia shit
Como é que é, sócio?, orienta-me lá um euro (Drug, bye, drug, bye)
Pa' um gajo apanhar o metro pa' ir p'ra casa (Drug, bye, drug, bye)
- Epá, não tenho mesmo trocado (Drug, bye, drug, bye)
Ahn? - Por acaso não tenho aqui (Drug, bye, drug, bye)
Então, pá?
(Yo, yo) Pais falhados, amigos pedrados
Não vejo uma maneira de sair deste buraco
Miséria, crime, lixo, bicho
**** a roubar pa' alimentarem os vícios
Sai da frente, deixa-me passar
Eu sou um verme delinquente, eu não vacilo em disparar
Não tenho planos, sou um vândalo suburbano
Violência e delinquência são o meu quotidiano
Hey, bacano, não entres no meu bairro
O último pagou caro, foi esfaqueado por causa dum cigarro
A velha, Maria Imaculada, senhora respeitada
Foi apanhada, levada, julgada
Tinha meio quilo de branca em casa debaixo da cama
De cana, fecharam a paróquia do Padre Góis
Cambada de bois, batizavam meninos com espermatozoides
O António da Rua Aguiar 'tá tão mudado
Vi-o sentado no Parque Eduardo Sétimo no sábado passado
Coitado, o rapaz está tão magro
(A dar o rabo pa' comprar cavalo)
(A dar o rabo pa' comprar cavalo)
(A dar o rabo pa' comprar cavalo)
(A dar o rabo pa' comprar cavalo)
É um bonito ofício, tão digno como ser Primeiro Ministro
Não tens a gravata, não tens o terno, mas tens o cu para teu governo
Credo, eu sou um cidadão do Inferno
À esquerda um preto que me quer assaltar
À direita um branco que me quer explorar
Sempre enfrentado os outros, meio pedrado, meio ciente
Andando pelas ruas provocando toda a gente
Ao virar da esquina aparece a polícia
PSP - Porcos Seguem Pretos, vieram-me dizer bom dia
- Vai, vai, faz favor de encostar à parede
- 'Tá encostado, 'tá encostado
- Tens alguma coisa que te comprometa?
- Eu não
- Afasta as pernas
- Ainda não te disseram que te queria ver aqui, pá?
- Afasta as pernas
- Não és tu que és o Halloween?
O meu nome é Ali Babá, tem calma, meu
Só 'tou à espera da tua mãe, mas ela não apareceu
(- Haha, Oh Jorge
- Epá
- Este sacana é engraçado)
Começaram-me a espancar, a dar pa' matar
Eu puxei dum cigarro e comecei a fumar
Pistola na minha cara e cara bem inchada
Algemaram-me à chapada e levaram-me para a esquadra
Eu já tinha jantado, mas na esquadra serviram-me mais um prato
Comi tanto naquela noite que fiquei enjoado
Bófia agarrou na folha do meu cadastro
Mais porca que o porco do meu padrasto
Idade: 16 anos de marginalidade
Acusação: Ladrão, deram-me ordem de prisão
(- É a décima vez que a gente se vê
Preto do caralho, vais dormir no xadrez
- Vais, pá, hoje vais dormir no xadrez)
Xadrez para mim é uma suíte
Paredes com cimento na minha casa não existe, é triste
Meteram-me na cela dum travesti magricela
Um Tuga agarrado mais conhecido por Cinderela
Pediu-me um cigarro, disse que morava em Odivelas
Era um homem inocente, foi apanhado numa ruela
(A dar o rabo pa' comprar cavalo), apanhado numa ruela
(A dar o rabo pa' comprar cavalo), apanhado numa ruela
(A dar o rabo pa' comprar cavalo)
(A dar o rabo pa' comprar cavalo)
(Drug, bye, drug, bye
Drug, bye, drug, bye
Drug, bye, drug, bye
Drug, bye, drug, bye)
Público, público na esquadra era muito
Sempre pensei que era um gajo fodido, mas não era o único
Ao lado de tanto marginal, eu era um miúdo
Putas, drogados, ladrões, chulos
Tanta escumalha, tantos gandulos
(- Hey, senhor guarda, vocês não podem prender putos)
(- *Shh* Respeita-me a farda, faz pouco barulho)
Eu conheço este porco, ele chama-se Varela
Maldito porco da PSP de Odivelas
Uma vez viu-me no parque a fumar a minha wella
Apagou-me o charro, fodeu-me uma costela
Ah, Varela, felino desgraçado
Se apanho o teu toucinho, eu mando-te com o caralho
O porco do teu filho anda na melhor faculdade
Com o dinheiro que rouba aos dealers na cidade
O porco tem um bigode que é sua vaidade
Uma moto quatro e duas casas no Algarve
O porco tem um trauma que é segredo
A sua ex-mulher fugiu com um ganda preto (Ahahah)
(- Pouco barulho caralho, deves 'tar a querer falar mais que eu)
(- Eu não senhor guarda, Deus me livre, eu calo-me já)
Três e meia, finalmente saí da esquadra
Prenderam tanta gente que a cela ficou lotada
Tiraram-me os meus dados e mandaram-me para casa
Cravei uns trocos, telefonei à minha chavala
Mas para variar, a bitch não 'tava
Cabra de merda, roda o bairro inteiro
Mas eu não a largo, a puta tem dinheiro
Cheguei a casa, porta estava arrombada
Vidros partidos na entrada, tinha sido assaltada
Desgraçado do meu primo, maior carocho da área
Tinha-me roubado o vídeo pa' comprar a dose diária
Abri o frigorífico, nada pa' beber
Virei a cozinha, nada pa' comer
Deitei-me na cama e comecei a tremer
Quatro da manhã não consigo adormecer
Olha no fundo do quarto, a insónia (A insónia)
Porque é que ele não para de rir-se de mim? (Paranóia)
Eu não aguento, ****, a agonia é muito grande
(*Sniff*) Preciso de qualquer merda pa' mandar para o sangue
Gás ou gasolina, dá-me que eu fumo
Alguém me faz um pica ou eu corto os pulsos, eu juro
(Ninguém me ouve por mais que faça barulho)
(Halloween!) De repente, pareceu-me ouvir gente
Vozes a chamarem por mim na minha mente
Deve ser da fome, eu devo estar doente (Abre a porta; Halloween!)
Preciso de ajuda profissional urgentemente
(Halloween!)
(Halloween!)
(Oh, Halloween!) (Halloween!)
Afinal eram os meus **** a baterem à porta
(Então, como é que é, Bruxa?
Nu bai, Bruxa, ba busca droga?)
Bora, puta da insónia que se foda
Fomos comprar droga na esquina vinte e quatro
Esquina controlada por um dealer cadastrado
Dealer conhecido como Dino Diacho
Cara marcada com a cicatriz duma facada
Óculos escuros, fato, gravata
Charuto cubano, mala à diplomata
O indivíduo tinha sido preso mais que vinte vezes
'Tava cá fora não faziam dois meses
Um Cabo-Verdiano escuro, só andava de Mercedes
Entrámos no bairro, gangsters em todo o lado
(Calma, mano, só viemos comprar um charro)
Cabo-Verdiano fez um sinal, **** ficaram calmos
Ofereceu-nos bebidas, fomos testar o produto no carro
Damas bonitas, vinho do mais caro
('Tá-se bem, ****, hoje temos o dia ganho)
Começámos a fumar, beber sem parar
Eu 'tava de jejum, comecei a vomitar
Tiraram-me do carro ao pontapé e à chapada
Fingi que desmaiei, mas não me serviu de nada
Nós éramos três, eles eram mais de vinte
Pontapés na minha cabeça pareciam dinamite
Consegui fugir, mas esqueci-me do (*Sniff*)
Voltei pa' trás (Rapaz nhos dá nha drugz)
Desgraçado, cercaram-me, deram-me um enxerto de porrada
Meus **** fugiram, deixaram-me deitado na estrada
Cara rebentada, roupa rasgada
Ganda pedrada, cinco da madrugada
Deitado no vómito, sem guito, sem angala
De repente sinto um flash e a luz se apaga
E baza, e baza, e baza...
Fiquei desmaiado até uma velha me acordar
(Ai, não te mexas, filho, que eu já chamei uma ambulância)
Ambulância?
Fanei-lhe o fio, (Oh) tirei-lhe a aliança (Oh)
Cacei-lhe a carteira e pus-me à distância
Vizinhos ouviram gritos, chamaram a polícia
Com a jarda que eu 'tava nem que chamassem a CIA
Nas costas levara uma facada e nem sentia
Qualquer merda, mudar a minha batida cardíaca
Ou o coração parava ou o coração explodia
Nem o Obikwelu me apanhava da maneira que eu corria
Cheguei a Santo António, já era de dia
Não há ninguém que goste de mim neste bairro
Parece que todo o mundo me quer mandar abaixo
****, eu 'tou no chão, daqui já não caio
Os cotas do bairro, todos olham-me de lado
(Então, rapaz? Quando é que arranjas um trabalho?)
Pergunta à tua mulher se ela precisa dum caralho
Tinha tantos amigos, fazíamos merda todos os dias
Um foi morto, os outros foram pa' Caxias
Ás vezes fico a pensar, há de chegar o meu dia
Mas não penso muito, a cabeça 'tá fodida
Vinte e quatro horas por dia com uma faca no bolso
Girando de esquina a esquina à procura do almoço
Se um gajo orienta guita é pa apanha moca
Se um gajo ka orienta, sta fica dodo
Já faz um mês e tal que não vou às aulas
Mais uma vez, se calhar, chumbei por faltas
Nunca fui burro, nem um grande baldas
Os stores é que nunca foram com a minha cara
Eles diziam bem alto quando queriam me gozar
"Os meninos do SASE ponham o dedo no ar"
Todos riam-se, mas riam baixinho
Sabiam que lá fora levavam no focinho
Havia uma miúda chamada Bianca
Bianca era a minha paixão de infância
Uma budjurra mulata, quase branca
Corria atrás dela desde criança
Mas ela não quis namorar comigo nunca
Diz que nunca viu um gajo tão chato, tão chunga
Bye, Bianca, se não gostas da minha roupa
A minha mãe não coze, o meu padrasto não compra
Sai daqui, tu cheiras mal da boca
Tu nem és bonita, tu não és boa
Vou mas é largar a escola, montar a minha banca
Comprar umas roupas, fumar muita ganza
Vou comprar um Mercedes como aquele que o Dino manda
Depois vou voltar à escola e vou comer a Bianca (Ow!)
Dói-me as costas, (Ow!) A moca foi embora (Foi embora)
A dor vai e volta, (Vai e volta)
Ajuda-me, brotha (Ajuda-me, brotha)
Foda-se, 'tou farto desta vida de 'sa foda (Sa foda)
'Tou farto desta vida de 'sa foda (Sa foda)
'Tou farto desta vida, 'sa foda (Sa foda)
'Tou farto desta vida, que 'sa foda (Sa foda)
'Tou farto desta vida que se afoga (Sa foda)
'Tou farto desta vida que se afoga
Um dia destes ainda pego numa pistola
Dou a banhada grande e vou-me embora
Vou pa' um lugar onde ninguém me conheça
Um lugar bem longe da minha cabeça
Eu tenho medo que ninguém se lembre de mim
Mas tenho mais medo, boy, de ficar aqui
Assim é o karma da vida de um malandro
Eu vou andando, vou-me arrastando
As minhas pestanas 'tão pesadas
Pesam uma tonelada
As minhas pernas 'tão cansadas
Quem me dera chegar a casa
Não sei se cheguei, acho que fiquei por ali
Deitei-me num banco de jardim e adormeci
Written by: Halloween