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Monólogo ao Pé do Ouvido (Vinheta) / Banditismo por uma Questão de Classe (Vinheta)
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Credits

PERFORMING ARTISTS
Chico Science
Chico Science
Vocals
Canhoto
Canhoto
Percussion
El Dengue
El Dengue
Bass
Gilmar Bolla Oito
Gilmar Bolla Oito
Percussion
Gira
Gira
Percussion
Lucio Maia
Lucio Maia
Guitar
Toca Ogan
Toca Ogan
Percussion
COMPOSITION & LYRICS
Chico Science
Chico Science
Songwriter
PRODUCTION & ENGINEERING
Vitor Farias
Vitor Farias
Mixing Engineer
Liminha
Liminha
Producer
Guilherme Calicchio
Guilherme Calicchio
Recording Engineer
Steve Hall
Steve Hall
Mastering Engineer
Eddy Schreyer
Eddy Schreyer
Mastering Engineer
Jorge Davidson
Jorge Davidson
Creative Director

Lyrics

[Intro]
Modernizar o passado é uma evolução musical, cadê as notas que estavam aqui?
Não preciso delas, basta deixar tudo soando bem aos ouvidos
O medo da origem é o mau, o homem coletivo sente a necessidade de lutar
O orgulho, a arrogância, a glória enche a imaginação de domínio
São demônios os que destroem o poder bravio da humanidade
Viva Zapata, viva Sanguino, viva Zumbi, Antônio Conselheiro
Todos os Panteras Negras, Lampião, sua imagem e semelhança
Eu tenho certeza eles também cantaram um dia
[Verse 1]
Há um tempo atrás se falava em bandidos
Há um tempo atrás se falava em solução
Há um tempo atrás se falava em progresso
Há um tempo atrás que eu via televisão
[Verse 2]
Galeguinho do coque não tinha medo, não tinha
Não tinha medo, da perna cabeluda
Biu do olho verde, fazia sexo, fazia
Fazia sexo com seu alicate
[Verse 3]
Galeguinho do coque não tinha medo, não tinha
Não tinha medo da perna cabeluda
Biu do olho verde, fazia sexo, fazia
Fazia sexo com seu alicate
[Verse 4]
Sobe morro, ladeira, córrego, beco, favela
A polícia atrás deles e eles no rabo dela
Acontece hoje, acontecia no sertão
Quando um bando de macaco perseguia Lampião
[Verse 5]
E o que ele falava, outros hoje ainda falam
Eu carrego comigo coragem, dinheiro e bala
Em cada morro, uma história diferente, que a polícia mata gente inocente
E quem era inocente, hoje já virou bandido, pra poder comer um pedaço de pão todo fodido
[Verse 6]
Galeguinho do coque não tinha medo, não tinha
Não tinha medo, da perna cabeluda
Biu do olho verde, fazia sexo, fazia
Fazia sexo com seu alicate
[Verse 7]
Galeguinho do coque não tinha medo, não tinha
Não tinha medo, da perna cabeluda
Biu do olho verde, fazia sexo, fazia
Fazia sexo com seu alicate
[Verse 8]
Sobe morro, ladeira, córrego, beco, favela
A polícia atrás deles e eles no rabo dela
Acontece hoje, acontecia no sertão
Quando um bando de macaco perseguia Lampião
[Verse 9]
E o que ele falava, outros hoje ainda falam
Eu carrego comigo coragem, dinheiro e bala
Em cada morro, uma história diferente, que a polícia mata gente inocente
E quem era inocente, hoje já virou bandido, pra poder comer um pedaço de pão todo fodido
[Verse 10]
Banditismo por pura maldade
Banditismo por necessidade
Banditismo por pura maldade
Banditismo por necessidade
[Verse 11]
Banditismo por uma questão de classe
Banditismo por uma questão de classe
Banditismo por uma questão de classe
Banditismo por uma questão de classe
Written by: Chico Science
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