Top Songs By Djonga
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Credits
PERFORMING ARTISTS
Djonga
Performer
Coyote Beatz
Drum Machine
Fael Magalhães
Choir
Janeh Magalhães
Choir
Jenni Rocha
Choir
COMPOSITION & LYRICS
Gustavo Pereira Marques
Songwriter
Coyote Beatz
Songwriter
PRODUCTION & ENGINEERING
Coyote Beatz
Producer
Arthur Luna
Mastering Engineer
Lyrics
[Verse 1]
Usando roupa cara pra fazer valer
O algodão colhido pelos ancestrais
Isso é Deus escrevendo em suas linhas tortas
É o que explica o arco-íris após os temporais
O que antes era ódio virou consciência
Meus rivais têm sobrenome, cheio de consoante
E quem atira ainda mora em um simples kitnet
Por isso eu quero é mais que um grammy esquecido na estante
[Verse 2]
O melhor não é aquele que sempre acerta
Mas sim o que aproveita o erro do adversário
Se eles dormem, eu nem pisco
E não é só porque o olho não fecha que eu sou visionário
O lobo se tornou cachorro pra não ser caçado
Por isso nós queria sentar na mesa dos boy
Nessa aí que alguns irmão foram domesticado
Na coleira do vilão, gritando meu herói
[Verse 3]
Não confio nem no espelho, é que ele é ao contrário
A imagem que me dá não é o que eu represento
Que eu não vou trocar o moleque, que só pensa em dançar
Por um adulto covarde que só pensa em sustento
Mudar minha realidade era uma causa urgente
Mudei, então me chame de santo expedito
Já fiz pra alimentar nossas bocas
Hoje eu faço pra alimentar minha alma e meu espírito
[Chorus]
É que eu ainda tenho fome, mano, uh-uh
Juro que ainda tenho fome, mano, uh-uh
É que eu ainda tenho fome, mano, uh-uh
Juro que ainda tenho fome, mano, uh
[Verse 4]
Depois que eu parei de perder
Competir não me interessa mais, sempre foi pelo desafio
Sou movido a dúvidas e não resposta
De quem tem muita certeza, mano, eu desconfio
Quero entender porque eu faço tudo pelas moeda
Ou porque a paty só me olha e eu fico no cio
Ou porque me incomoda Taylor, que é tão coerente
Mas amo Kanye que diz coisa que eu repudio
[Verse 5]
Era um busão lotado ou um bolso lotado
Nem que pra isso eu fosse pra uma cela lotada
Depois de meter fita em um busão lotado
E mês que vem eles que corram dobrado
Casa construída, peito dilacerado
Procurando Messias, nós escolhemo errado
O auge do egoísmo é crucificar primeiro
E depois ter a cara de pau de pedir pra ser perdoado
[Chorus]
Eu ainda tenho fome, mano, uh-uh
Juro que ainda tenho fome, mano, uh-uh
É que eu ainda tenho fome, mano, uh-uh
Juro que ainda tenho fome, mano, uh
[Verse 6]
Me atacam de todos os lado
Mas tipo Dembélé, sou ambidestro, e bato com as duas mão
Difícil não é ver o pobre gritando "olha o lance"
Mas sim o rico cego gritando "visão"
Roubaram nossas gíria, nossos platinado
Não entendem que isso é sobre identificação
Por isso trocamo de código toda semana
Vocês nunca me incluíram, não me acusem de exclusão
[Verse 7]
Erro muito gol porque arrisco muito
E já me acostumei com as vaia da torcida
Ainda na má fase sou acima da média
Porque todo jogo é o jogo da minha vida
Nós somos a tragédia da televisão
Meus irmão vende droga pra que você brise
Quando tu souber o problema, eu já tenho a solução
O que passa no jornal aqui é tipo reprise
[Verse 8]
Mesmo contra a corrente
Continuo a nadar que nem Dory, apanhamo tanto que nem dói
No futuro comprar uns Nelore, uma fazenda maior que Yellowstone
Vitória ou vingança eu fiz meu nome, assistindo Wall-e
Vi que eu não tô no mundo de Alice, nosso tempo tá acabando aqui
Nosso tempo tá acabando aqui, nosso tempo tá
[Outro]
Exu
Exu era o filho caçula de Iemanjá e Orunmilá
Irmão de Ogum, Xangô e Oxóssi
Exu comia de tudo, sua fome era incontrolável
Comeu todos os animais da aldeia em que vivia
Comeu os de quatro pés, comeu os de pena
Comeu o cereal, a fruta, o inhame, a pimenta
Bebeu toda a cerveja, toda a cachaça, todo o vinho
Ingeriu todo o azeite-de-dendê, todos os obis
Quanto mais comia, mais fome Exu sentia
Written by: Gustavo Pereira Marques