Quero contar-te das borboletas
Do tempo que corre e não sai do lugar
Dos dias que passam sem mal respirar
Dos olhos que teimam em ti repousar
Outra vez, só mais uma vez
E depois, talvez
Umas outras três
Outra vez, só mais uma vez
E depois, talvez
Umas outras três
Quero-te o corpo cansado do mundo
Triste com a vida em desgosto profundo
Saber de onde vens e calar-te a saudade
Roubar-te dos medos, saber-te as verdades
Outra vez, só mais uma vez
E depois, talvez
Umas outras três
Outra vez, só mais uma vez
E depois, talvez
Umas outras três
Vários dias sem saber se tu voltavas um dia
Mas o tempo que passava só a mim me consumia
E só eu sei o que sonhei
Mal realizei
Que tudo o que queria só voltava por magia
E só eu sei o que eu sinto
Quando falo e não te minto
Sobre tudo o que me vai cá dentro
E se te vejo não hesito
Em querer que ouças o que sinto
Abraçar-te e cantar-te o tanto que te queria perto
Outra vez, só mais uma vez
E depois, talvez
Umas outras três
Outra vez, só mais uma vez
E depois, talvez
Umas outras três
Outra vez, só mais uma vez
E depois, talvez
Umas outras três
Outra vez, só mais uma vez
E depois, talvez
Umas outras três
