Aeranalve

Atenção, passageiros

Destravem os cintos, vamos decolar

Vocês já sabem, mas não custa lembrar

Que aqui é permitido fumar

Dez mil pés, não tem mais volta

A chegada é às três da manhã

Vão cair as máscaras porque

(Estamos sobrevoando o cuzinho do velho da Ravã)

Não, não, não quero que ele sinta

Não, não, o prazer de um anal

Não, não, se eu botar nesse glúteo

Ele nunca mais vai dizer

Não, não, não quero que ele sinta

Não, não, o prazer de um anal

Não, não, se eu botar nesse glúteo

Ele nunca mais vai dizer

Atenção, passageiros

Estamos caindo, comece a rezar

Vocês não sabem e eu não quero lembrar

Que agora nós vai bigodar

Meu Deus, me ajuda, aeromoço

Eu não quero ir pra Valhalla

Parece que um milagre aconteceu

Um pombo entrou na turbina, embicou a nave pra cima

Nós vamo' pagar pra ver

Não, não, não quero que ele sinta

Não, não, o prazer de um anal

Não, não, se eu botar nesse glúteo

Ele nunca mais vai dizer

Não, não, não quero que ele sinta

Não, não, o prazer de um anal

Não, não, se eu botar nesse glúteo

Ele nunca mais vai dizer

Nós tamo' atravessando a turbulência

Tem que ter paciência

(Ciência) que é hora da crença

(Clemência) pra nós não ser engolido pelo castigo e o perigo da dor

Fala pro teus amigo' que o arranca DIU chegou

Ele tá sem pudor

Madeirada não vai ter na olhota desse senhor

Tá cheio de gracinha, tá querendo sururu

Eu não vou dar minha sucuri, então vai tomar no

E para que esse ti, ti, ti, em nome dos rancabaço'

Eu lhe faço uma proposta de antemão

Se ele quiser que faça, então faça-me o favor

E diz que

Não, não, não quero que ele sinta

Não, não, o prazer de um anal

Não, não, se eu botar nesse glúteo

Ele nunca mais vai dizer

Não, não, não quero que ele sinta

Não, não, o prazer de um anal, uau

Não, não, se eu botar nesse glúteo

Ele nunca mais vai dizer