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João Tamura e Vasco Completo - o resto é ruído
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Credits

PERFORMING ARTISTS
João Tamura
João Tamura
Performer
Vasco Completo
Vasco Completo
Performer
COMPOSITION & LYRICS
Vasco Completo
Vasco Completo
Composer
João Francisco
João Francisco
Songwriter
Duarte Completo
Duarte Completo
Composer

Lyrics

Não temas em dizer-mo…
Mentes? São mil e um temas para o inverno.
Crentes mãos querendo o pouco que nós temos.
Dedos tremem frente face a tempos que nos chegam menos plenos.
A preto e branco vemos - menos o sal da terra.
Sempre atento ao mal com que a cidade nos tenta.
Quando a Linha Vermelha só chegava à Alameda,
E a doença nada era, hoje eu sei como esta chega.
Passa o tempo, soldado de mar sedento,
A comer de um ordenado que mal chega para o alento.
Enquanto Portugal vai mastigando o teu talento.
Sou de cegueira feito; é de ilusão que vou ardendo.
Sob as torres da cidade,
A construir monólogos do que coube na saudade.
Quem me dera ser teu prólogo, quem te soube de verdade,
Mas para não ser teu incomodo, até morro com cuidado.
Mais uma vez o “mau herói”.
Quem me dera nós os dois num barco para Kadikoy.
A tentar ser de novo tudo aquilo que um gajo foi.
Impossível - quando hoje sei bem quanto o fardo dói.
Tudo é melhor do lado de fora.
Cega, acreditavas tanto em prol de um “ir embora”,
“De uma vida nova” - vê o quanto a rotina farta,
O dinheiro que entra em casa - e o quanto este nos importa.
Como eu te espero num bar aberto,
Pronto para que sejas meu deserto.
E se escrever para nada serve,
Eu só escrevo pois não sirvo para mais nada, não é?
E perdoa-me o quão rápido eu cuspi o teu sabor,
Aprendi a distinguir aquilo que é hábito, do amor.
Outrora tão errático, hoje estático, incolor.
Quando mais não te servir - que seja rápido, indolor.
Written by: Duarte Completo, João Francisco, Vasco Completo
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