Music Video

Milton Nascimento, esperanza spalding - Saudade Dos Aviões Da Panair (Conversando No Bar)
Watch Milton Nascimento, esperanza spalding - Saudade Dos Aviões Da Panair (Conversando No Bar) on YouTube

Featured In

Credits

PERFORMING ARTISTS
Milton Nascimento
Milton Nascimento
Vocals
Esperanza Spalding
Esperanza Spalding
Vocals
Lianne La Havas
Lianne La Havas
Vocals
Maria Gadú
Maria Gadú
Vocals
Tim Bernardes
Tim Bernardes
Vocals
Lula Galvão
Lula Galvão
Guitar
Kainã do Jêje
Kainã do Jêje
Drums
Leo Genovese
Leo Genovese
Piano
Shabaka Hutchings
Shabaka Hutchings
Flute
Ronaldinho Silva
Ronaldinho Silva
Percussion
COMPOSITION & LYRICS
Milton Nascimento
Milton Nascimento
Composer
Fernando Brant
Fernando Brant
Composer
Esperanza Spalding
Esperanza Spalding
Arranger
PRODUCTION & ENGINEERING
Esperanza Spalding
Esperanza Spalding
Producer
Raphael Rui Castro
Raphael Rui Castro
Assistant Recording Engineer
Enzo Menegazzi
Enzo Menegazzi
Assistant Recording Engineer
Arthur Luna
Arthur Luna
Recording Engineer
Fernando Lodeiro
Fernando Lodeiro
Mixing Engineer
William Luna Jr
William Luna Jr
Engineer
Oscar Zambrano
Oscar Zambrano
Mastering Engineer
Piotr Garbaczonek
Piotr Garbaczonek
Mastering Engineer

Lyrics

Lá vinha o bonde no sobe e desce ladeira
E o motorneiro parava a orquestra um minuto
Para me contar casos da campanha da Itália
E do tiro que ele não levou
Levei um susto imenso nas asas da Panair
Descobri que as coisas mudam
E que tudo é pequeno nas asas da Panair
E lá vai menino, xingando padre e pedra
E lá vai menino, lambendo podre delícia
E lá vai menino, senhor de todo o fruto
Sem nenhum pecado, sem pavor
O medo em minha vida, nasceu muito depois
Descobri que minha arma é o que a memória guarda
Dos tempos da Panair
Nada de triste existe que não se esqueça
Alguém insiste e fala ao coração
Tudo de triste existe e não se esquece
Alguém insiste e fere o coração
Nada de novo existe nesse planeta
Que não se fale aqui na mesa de bar
E aquela briga, e aquela fome de bola
E aquele tango, e aquela dama da noite
E aquela mancha, e a fala oculta
Que no fundo do quintal, morreu
Morri a cada dia, dos dias que eu vivi
Cerveja que tomo hoje, é apenas em memória
Dos tempos da Panair
A primeira Coca-Cola
Foi, me lembro bem agora
Nas asas da Panair
A maior das maravilhas
Foi voando sobre o mundo
Nas asas da Panair
Em volta dessa mesa, velhos e moços
Lembrando o que já foi
Em volta dessa mesa, existem outras falando tão igual
Em volta dessas mesas, existe a rua
Vivendo seu normal
Em volta dessa rua, uma cidade sonhando seus metais
Em volta da cidade
Written by: Fernando Brant, Milton Nascimento
instagramSharePathic_arrow_out