Lyrics
Direto do bueiro mais sujo da sul
Mais um latino-americano, que sempre tá mirabolando um plano
Pra fazer com que seu sonho saia do papel
Fel do amargo cotidiano, faz cada abelha recolher seu próprio mel
Nos fone tocando Nel, linha pra esse carretel
Lenha pra essa lareira na beira do mesmo céu
Uma época fui seu, tinha medo de ser só
Agora sou lua e sol do sistema eu
Te prometi melhorar, mas antes vou piorar
Porque pra pegar impulso é necessário recuar
Mas não deixo me brecar, nem meu medo me domar
Sua neurose me gastar e sei lá o que me controlar
Minha história eu não vi, porque fui vivenciar
Aprendi o R-A-P antes do seu beabá
Um péssimo exemplo, se for parar pra pensar
Mas um ótimo sample faz a dúvida passar
Recuei duas casa pra poder voltar mais forte
Falei das minhas mágoas pra me sentir confiante
Se vai cutucar a ferida pode pá que arde
Até que cicatriza e nóis transforma em arte
Se eu paro pra pensar, não consigo me entender
Vô parar pra escrever, assim consigo despejar
Antigamente era difícil, então a chave é treinar
Desconta o que faz mal em algo pra melhorar
Hoje é aquele dia de botar o fone de ouvido
Sair pra correria, cada passo num ritmo
Eu danço enquanto ando, sorrio enquanto rimo
Quem vê diz que é louca mas só tô me permitindo
É que o beat do bin bate bem demais
E quando eu tô assim eu quero mais
Saio dando bom dias, amostra de paz
Se é pra ir pra rua mostra como faz
Em casa, bota pra ferver, a água do café
Lava a louça, tira o lixo, dá uma atenção pros bicho
Tem gente de todo tipo que tá fazendo de tudo, menos
Olhando pro mínimo, estado crítico, vício em químico
Será que somos dignos, eu me pergunto
Mas e o que é ser isso? Eu me pergunto
Hoje é aquele dia de botar o fone de ouvido
Sair pra correria, cada passo num ritmo
Eu danço enquanto ando, sorrio enquanto rimo
Quem vê diz que é louca mas só tô me permitindo
Ou sei lá, não sei, talvez, fosse lucidez
Te olhar como se fosse na primeira vez
Na segunda flui, qual foi, eu fui
Jogo de xadrez, que o tabuleiro traduz
Se tem sede engole o choro, se tem fome o coro come
Deixa que a vida conduz, lapidar sujeito homem
Luz, câmera e ação e que se foda os protocolo
Nunca fiz como quiseram, de time ou carreira solo
Se é pra pixar
Da hora
Se tá gelada é
Na hora
Se tirar tem quem capota, se atirar é bala de troco
Sempre tem cabra que gosta, chama pro resumo logo
Bola um que eu me envolvo nós foi tudo e mais um pouco
Presta atenção no sopro que a vida é um soco no estômago
Faço arte pra louco vim pra incomodar seu sono
Cada um com cada qual só tô com pedrada no forno
Música espiritual contra temperamento morno
Hoje é aquele dia de botar o fone de ouvido
Sair pra correria, cada passo num ritmo
Eu danço enquanto ando, sorrio enquanto rimo
Quem vê diz que é louca mas só tô me permitindo
Writer(s): Amanda Marques, Lucas Do Prado Alves, Julio Cezar De Brito
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