KÁLICE

Meu olho do meio te lê, meu dedo do meio pra você

Eu faço o que eu faço por querer

Cê não faz não porque não quer, mas porque teme a consequência

E eu prefiro dormir sem o peso na consciência de não ter vivido tudo que eu tenho pra viver

É criancice, mas não tenho limite, mas não sou criança, até faço ménage, mãe

Se meus atos não condizem, meus sentimentos que conduzem

E eu sinto muito, mas não me desculpo mais

E eu posso tudo, mas não fui capaz de te fazer feliz

Sei que tu sentiu na pele meu medo, minha culpa

Eu sei que tu me acusa de não conseguir ser leve

Nunca me calo, isso te assusta e, às vezes, te fere

Traz o kálice e me cale

Quero te seduzir, quero te deprimir, quero me redimir

Quero te seduzir, quero te deprimir, quero me redimir

Onde quer que você vá

Sempre vou estar na tua cabeça, mesmo que eu não mereça

Meu olho do meio te lê, meu dedo do meio pra você

Meu olho do meio te lê, meu dedo do meio pra você

Meu olho do meio te lê, meu dedo do meio pra você

Meu olho do meio te lê, meu dedo do meio pra você

Ela quer se alimentar do meu corpo, como se fosse maná

Pro meu mal, ela pele bênção, tenho fé que ela vai se entregar

E se deixar levar na minha correnteza, te levo pra outro lugar, que seja

Diz o que se passa na tua cabeça, não precisa falar que eu sei

Eu quero te seduzir, quero te deprimir, quero me redimir

Quero te seduzir, quero te deprimir, quero morrer de mim

Onde quer que você vá

Sempre vou estar na tua cabeça, mesmo que eu não mereça

E eu vou deixar você e eu sei que vai doer

E um dia, quem sabe, não vou mais sangrar sem ter você

Meu olho do meio te lê, meu dedo do meio pra você

Meu olho do meio te lê

Meu olho do meio te lê, meu dedo do meio pra você

Meu olho do meio te lê