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PERFORMING ARTISTS
Aqualtune
Aqualtune
Performer
Layo
Layo
Performer
COMPOSITION & LYRICS
Aqualtune Vitória Costa Silva
Aqualtune Vitória Costa Silva
Songwriter
Débora Rita da Silva Pereira
Débora Rita da Silva Pereira
Songwriter
PRODUCTION & ENGINEERING
Sanxu
Sanxu
Producer

Lyrics

Ando em esquinas porque as conheço de fato
eu não sou nem puta mas tô vendendo trabalho
trabalho dado nem sempre é o mais amado
mas todo mundo quer gozar do resultado
  Eu preferia nem ter te visto ali
eu morreria pra que isso tivesse fim
a poesia nem sempre me faz sorrir
foi erro meu querer versar bem mais de mim
  A honestidade não é a arma mais esperta
a falsidade é bem mais bela e desonesta
eu vivo a guerra e nessa eu já feri você
entre os destroços sinto o cheiro do dendê
Pretas de quebrada fazendo a revolução
eu cruzo flecha e machado com o meu mic na mão
desperta o ódio a fúria pura vem da rua
irmãos e irmãs sabem bem de quem é a culpa
  Do que importa o que eu tenho a escrever?
Se é rima de otário que cês diz que é procedê
Do que importa o que eu tenho a te dizer?
se eu não entro no teu feat é porque já matei você
  Rima ancestral e isso é gingado de cria
a rua mostra bem o que é sabedoria
bate no peito pra sustentar teus b.o.
aprendi com as mais velha a de VACILÃO não ter dó
  Acende o fogo, risca o chão levanta a faca
vim demonstrar como se cobra na quebrada
Acende o fogo, risca o chão, levanta a faca
vim te mostrar a bandidagem ritmada
  Acende o fogo, risca o chão levanta a faca
vim demonstrar como se cobra na quebrada
Acende o fogo, risca o chão, levanta a faca
vim te mostrar a bandidagem ritmada
  Riscando uns ponto
Com caneta no asfalto
Arriscando eu sonho
Cada vez voo mais alto
Desfazendo planos que eles traçaram
Andando de cabeça erguida pela minha área
Não acredito nas mentiras que eles me contaram
Minhas vivências são doces vitórias de uma vida amarga
  Só que eu sou braba
Taco fogo nessa babilon
Rima bem gingada
Cria do morro, soy revolucion
  Trabalho duro, duplo igual o seu whisky Jão
Aprendi com a rua a matar o ódio com minha própria mão
É só pela fé que a gente se sustenta aqui
Arruda e Guiné dando força pra prosseguir
  Canto uma cantiga em Iorubês na madrugada
Bato meu paó sempre antes de entrar na água
Aprendi com a vida a confiar desconfiando
Faço minha corrida e os ancestrais vão me guiando
Se a arma do covarde for mesmo a inveja
Meu escudo é a arte que me salva dessa guerra
 Acende o fogo, risca o chão levanta a faca
vim demonstrar como se cobra na quebrada
Acende o fogo, risca o chão, levanta a faca
vim te mostrar a bandidagem ritmada
  Acende o fogo, risca o chão levanta a faca
vim demonstrar como se cobra na quebrada
Acende o fogo, risca o chão, levanta a faca
vim te mostrar a bandidagem ritmada
Written by: Aqualtune Vitória Costa Silva, Débora Rita da Silva Pereira
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