Dona Maria de Lurdes

Os automóveis estão invadindo a simples cidade

Enquanto a gente se arrasta, eu prefiro isso aqui

Os automóveis são livres e agora é preciso coragem

Olho meu rosto no espelho e depois vou dormir

Entre as flores escondidas do riacho

Por debaixo do que der, do que vier, hum

Escondido das notícias entre as feras

Nas revistas sem assunto, meu amor

O auditório aplaudiu a canção e eu cantei novamente

Fique de olho na vida, o sinal vai abrir

O auditório aplaudiu mas cuidado com a porta da frente

Dona Maria de Lurdes, não espere por mim

Que eu estou no paradeiro dessa gente

Quem morreu? Quem teve medo? Quem ficou? Hum

Eu estou no bar do Auzílio ou na igreja

E onde quer que eu esteja, eu não estou

E eu estou no bar do Auzílio ou na igreja

E onde quer que eu esteja, eu não estou (Eu não estou, eu não estou)

E eu estou no bar do Auzílio ou na igreja

E onde quer que eu esteja, eu não estou

E eu estou no bar do Auzílio ou na igreja

E onde quer que eu esteja, eu não estou, não estou, não estou, não estou

E onde quer que eu esteja, eu não estou, não estou, não

E onde quer que eu esteja, não estou