Canão Foi Tão Bom (feat. Negra Li, Lakers, DBS Gordão Chefe, Instituto & Ganjaman)
Sabotage
Brazilian
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![Listen to Dick do Gramacho (Briga de Rua) [Remasterizado 2020] by DJ LEO KGUEY](/mkimage/image/thumb/Music211/v4/26/4d/ea/264dea3b-deaf-4073-a934-7b9783946122/0.jpg/375x375cc.webp "Listen to Dick do Gramacho (Briga de Rua) [Remasterizado 2020] by DJ LEO KGUEY")
Lyrics
(Uh, yeah)
Canão foi tão bom, poder falar pro Dom
Que aprendi com o Jão como obter mais alegria
Cara, sempre informação, sangue puro e bom
Pras drogas, basta um simples "Não", o dom da opinião
A vida é a sua cara, eu me dou bem no som
Na raça, um spectrum, quem sai do rojão
É, tio, sem drama, face a face com o subúrbio
O mandarim, Sabote, o Maurinho, o núcleo
Registra e mete a cara, jamais a ideologia falha, ganha
A quem produz um som de jão pros tios, né, Ganja?
Falar podre do bairro onde eu nasci, que agradei, pá
A mesma viatura pra enquadrar, lembrar das minas
Mulher, vocês são linda
Nós, periferia
A criançada agita, pula amarelinha
Aguila gira, ciranda-cirandinha, é muita treta
Talvez, melhor que um menos treta
Brooklin, o que será de ti?
(Uh-uh-uh-uh)
Regar a paz, eu vim
Jesus já foi assim, brigas trazem intrigas, ai de mim
Senão, tolinho, Zé Povinho quer meu fim
(Quer meu fim)
Se esperar, apodrece
(Ih-ih-ih)
Se decompõe, se a gente faz
(Faz)
Corre atrás
(Trás)
Pede a paz, eles esquecem
(Esquecem)
Sempre assim, crocodilo hoje só rasteja em solo fértil
(Fértil)
Crime, ouro, dólar, bola fora, esquece
Os vermes eleito querem
Seus votos, preferem
Paralisia infantil no morro, cresce
Ele observe o que lhe impede e tu confere
A mãe, o pivete, sujeito mais que pé-de-breque
Se eu tô com frio, fome, fúria, trombo, click-clack
Sei que eles doam, mas não pros morros, pra UNICEF
(Uh-uh-uh)
Pobres esquecem, a mãe maior nos aparece e pede
O fim maior está tão breve, filho, então, que reze
Anda ló, vejo na maló, ó, só, ainda mais pobre do que eu
Ai, que dó
(Uh, uh-uh, uh, uh, uh)
Na parte de cima, Morro da Macumba, Catarina
Sem estudo, liga
Criança, coroinha
O medo, vejo, se aproxima
Às vezes, não tem nem pista, veja só que fita
(Uh, uh-uh, uh, uh, uh)
Ele desceu da lotação, sofreu chacina
No bolso, uma anistia de botucão, beck do bom
Um beck muito louco e a maldita, a heroína
A tal da bomba de Hiroshima
Aqui se faz o fim pra periferia
Melhor jogar pra cima que tomar
Tio, vou falar, delito óbvio
Sangue, suor, amor e ódio, roubada
Se não ter fé, tio, se tranca em casa
E não saia, ligue a TV, talvez você vai ver
Pode crer, me ver num outdoor
Querem me pegar pra ló, vê se pode
O menor problema saiba que é maló
Dou valor pros for
Ter dó de quem vem se arriscar na vida bandida
O custo de vida dá laço sem nó
(Uh, uh-uh, uh, uh, uh)
Lembra a vó, ó, dá mó dó
Criança na periferia vive sem estudo e só
À mercê da morte
Two, three, Sabo
Do mandarim de volta
Pra rima, voz bem lá em cima, essa é a sina
Destino indica a correria de um homem
(Uh, uh-uh, uh, uh, uh)
Alternativa, pra criança aprender, basta quem ensina
Essa é a verdade, criança aprende cedo a ter caráter
(Uh-uh-uh-uh)
A distinguir sua classe, estude, marque
Seja um mártir, às vezes um Luther King, um Sabotage
Brooklin, o que será de ti?
(Uh-uh-uh-uh)
Regar a paz, eu vim
Jesus já foi assim, brigas trazem intrigas, ai de mim
Senão, tolinho, Zé Povinho quer meu fim
(Quer meu fim)
Se esperar, apodrece
(Ih-ih-ih)
Se decompõe, se a gente faz
(Faz)
Corre atrás
(Trás)
Pede a paz, eles esquecem
(Esquecem)
Sempre assim, crocodilo hoje só rasteja em solo fértil
(Fértil)
Sabota eterno, bandido do céu, gordão mais zica
Traga os troféus, neguinho, os monstros estão na pista
Os moleques entendem que é nóis
Moleque entende bem mais que os inimigos
É nóis que tá, família
História, enfim, prossegue
O crime, também, lá do Quintino
Ou Canão, meu truta
Vem de lá, esperança em cada campinho
Bem menos por aqui, se o crime arrasta, é o fim
A cada história um recomeço, né, neguin?
Pra quem sente a dor ruim, só Deus
Negro Útil nos deixou, cuida dele, Sabó
Fico confuso, não é bom, pelo amor, esquece!
Mas o do nosso entende, mais novinho, criou nele
Que sobra só lembrança de um sonho, enfrenta
Que se foda quem impede, neguinho, eu sei
Se é Sabote, aperte o play
Eterno, viva aos melhor
Marvin Gaye, Bob Marley
Miles Davis, 2Pac
Brooklin-Sul, é nóis, Sabotage
Brooklin, o que será de ti?
(Uh-uh-uh-uh)
Regar a paz, eu vim
Jesus já foi assim, brigas trazem intrigas, ai de mim
Senão, tolinho, Zé Povinho quer meu fim
(Quer meu fim)
Se esperar, apodrece
(Ih-ih-ih)
Se decompõe, se a gente faz
(Faz)
Corre atrás
(Trás)
Pede a paz, eles esquecem
(Esquecem)
Sempre assim, crocodilo hoje só rasteja em solo fértil
(Fértil)
(Coragem fez de mim)
Um grande lutador
Mesmo sendo um sofredor, acredito no amor
(No amor)
Amor de um homem que andou pregando a paz
Jejuou no deserto, falou não pro Satanás
Aquele ali, sim, teve determinação
Não fraquejou com os irmão
Você sabe, tem vários por aí que são covarde
Usam da maldade, faltam com a verdade
Final dos tempos está se aproximando
Falta fé, cresce o ódio, assim vive o ser humano
As crianças já não brincam mais de bola
(Uh, uh-uh, uh, uh, uh)
Não vão mais pra escola
Na rua, bebe pinga e cheira cocaína
É o que a vida nos ensina
Tem que saber chegar e sair
Veja bem, Brooklin!
(Uh, uh-uh, uh)
(Aham) Respeito é pra quem tem, Brooklin!
(Aham) Respeito é pra quem tem
Written by: Daniel Ganja Man, Sabotage
