Lyrics

[Verse 1]
Hey
[Verse 2]
Hã, são 10:50 e a cabeça arrebenta por todos os lados
Eu tenho o que queria mas a minha vida nem chega perto do que eu tinha sonhado
Porque, pa' ganhar, perdi e pra sorrir, chorei
Fama nunca a pedi e nunca a procurei
[Verse 3]
Eu vi na caneta uma fuga pra minha verdade
Vi no caderno a esperança de vida
Vivi um inferno com um pai agarrado
E uma mãe numa cura com mais uma cria
Pensei que a vida não sorria, que nenhuma porta se abriria
E hoje, olhando pra minha vida, dizem-me: "Já chega, já chega, já chega"
[Verse 4]
E, quando disserem que a fama te cega, vai por mim, acredita
É como dizerem que a morte é certa, que é o mais certo nesta vida
E eu provei do veneno que em pequeno não queria
Hoje, vivo da luz, que me conduz, que me alimenta e que me ilumina
E eu que dizia que esse brilho em mim nunca pegaria
Virei o menino prodígio da Tuga, com cara no mundo da bijuteria
Vi-me a gastar vinte mil num fio que nem precisava
Hoje, tenho um palácio, dois ou três carros e não era o que ambicionava
[Verse 5]
Meu tropa, eu só queria um prato, meu tropa, eu só queria um teto
Por isso transmito humildade, com gana, tudo se consegue
Música não é só vibe, tem cuidado com o que escreves
Hoje ouço: "Pirukinha, vai", dez mil pessoas aos berros
Desde puto que vi os meus pais em caminhos que não deviam
Quando tu sobes, é fácil cair, mas muitos nunca subiram
Quando eu dizia que um dia seria, eu digo-te, muitos se riram
E os que se riram no dia em que eu disse o que disse, disseram que era impossível
[Verse 6]
Na vida não há impossíveis
Se queres, trabalha pra um dia ter
Não falha quem não luta e, quem não luta, não vence
Do pouco, eu fiz muito e ainda há tanto a fazer
[Verse 7]
Na vida não há impossíveis
Se queres, trabalha pra um dia ter
Não falha quem não luta e, quem não luta, não vence
Do pouco, eu fiz muito e ainda há tanto a fazer
[Verse 8]
Nós somos iguais, tudo carne e osso, ninguém é mais que ninguém
Mas uns trabalham e outros trabalham pro bronze, vivem com a guita da mãe
Enquanto uns se matam, outros só matam os pombos
No meio da merda tens tudo, és o rei
Parado no bairro a vender uns contos, como tive na merda, eu falo do que sei
[Verse 9]
Uh, mas eu pra lá não volto
Sim, venho do bairro e ser bairrista é o meu rótulo
Sei a mensagem que trago, tenho água benta no copo
Mas muito me olham de lado por ter tinta no corpo
Por vezes penso que sou o louco no meio de tanta sanidade
Sinto que tenho o diabo na esquerda mas Deus pesa do outro lado
Sempre que o azar me espreita, penso quando a cabeça se deita
Hoje, em dia sou legal e construí o meu legado, yau!
[Verse 10]
Na vida não há impossíveis
Se queres, trabalha pra um dia ter
Não falha quem não luta e, quem não luta, não vence
Do pouco, eu fiz muito e ainda há tanto a fazer
[Verse 11]
Na vida não há impossíveis
Se queres, trabalha pra um dia ter
Não falha quem não luta e, quem não luta, não vence
Do pouco, eu fiz muito e ainda há tanto a fazer
[Verse 12]
Na vida não há impossíveis
Se queres, trabalha pra um dia ter
Não falha quem não luta e, quem não luta, não vence
Do pouco, eu fiz muito e ainda há tanto a fazer
Na vida não há impossíveis
Written by: André Silva, Tom Enzy
instagramSharePathic_arrow_out