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PERFORMING ARTISTS
Bruno Ribeiro
Bruno Ribeiro
Background Vocals
J. Barbosa
J. Barbosa
Programming
Dotorado
Dotorado
Programming
Carlos Nobre
Carlos Nobre
Vocals
COMPOSITION & LYRICS
J. Barbosa
J. Barbosa
Composer
Dotorado
Dotorado
Composer
Carlos Nobre
Carlos Nobre
Composer
PRODUCTION & ENGINEERING
Dotorado
Dotorado
Producer
Branko
Branko
Producer
João Martins
João Martins
Recording Engineer
Here's Johnny
Here's Johnny
Mixing Engineer

Lyrics

Stress incessante, eu perco o meu instante
O desvio é constante e torna-se irritante
A oferta é mais que muita, longe de ser gratuita
O processo é moroso e a despesa fortuita
Precariedade lançada, o mundo tá em guerra
Sociedade amassada, um berra, outro ferra
Encher a cabeça, tenho medo que isso aconteça
Se patinar de novo, a minha alma não regressa
É curta a minha palha, mas é assim que eu me concentro
Tudo à espera de uma falha de ver um podre cá dentro
Cada dia é uma batalha, fecham portas mas eu entro
Não atiro a minha toalha e se há janela, tou lá dentro
Eu só quero andar direito
Mas às vezes não há jeito
Que vontade de gritar
Tenho filhas pra criar, não dá pra vacilar
Eu só quero andar direito
Mas às vezes não há jeito
Que vontade de gritar
Tenho filhas pra criar, não dá pra vacilar
A luta começa, mal eu saio de casa
Muita gente muita pressa, não quero nenhuma brasa
Se alguém se atravessa, tipo faixa de Gaza
Eu respiro fundo depressa, não me mata, só atrasa
Apanho a camioneta com a miúda pró infantário
Lá fora tá um homem que me tira pinta de otário
Pra ele transporte público quer dizer pouco salário
Ele vê tudo ao contrário porque é outro o meu erário
É curta a minha palha mas é assim que eu me concentro
Tudo à espera de uma falha de ver um podre cá dentro
Cada dia é uma batalha, fecham portas mas eu entro
Não atiro a minha toalha e se há janela, tou lá dentro
Eu só quero andar direito
Mas às vezes não há jeito
Que vontade de gritar
Tenho filhas pra criar, não dá pra vacilar
Eu só quero andar direito
Mas às vezes não há jeito
Que vontade de gritar
Tenho filhas pra criar, não dá pra vacilar
Às vezes parece que não há jeito
E é isto que eu penso
Levanta, mano, por favor não me morras
Traçamos um plano para sair destas masmorras
A lutar num faz de conta, numa vida alugada
Somos escravos de uma conta que nunca irá se apagar
Rasgamos o contrato, evitamos a armadilha
Criamos um sindicato, ensinamos a partilha
Bazamos pro mato, treinar ações de guerrilha
Começamos pelo trato, depois o uso da cedilha
Eu só quero andar direito
Mas às vezes não há jeito
Que vontade de gritar
Tenho filhas pra criar, não dá pra vacilar
Eu só quero andar direito
Mas às vezes não há jeito, não há jeito
Que vontade de gritar
Tenho filhas pra criar, não dá pra vacilar
Tou lá dentro, tou lá dentro, se há janela, tou lá dentro
Tou lá dentro, tou lá dentro, se há janela, tou lá dentro
Tou lá dentro, tou lá dentro, se há janela, tou lá dentro
Tou lá dentro, tou lá dentro, se há janela, tou lá dentro
Tou lá dentro, tou lá dentro, se há janela, tou lá dentro
Tou lá dentro, tou lá dentro, se há janela, tou lá dentro
Tou lá dentro, tou lá dentro, se há janela, tou lá dentro
Tou lá dentro, tou lá dentro, se há janela, tou lá dentro
Written by: Carlos Nobre, Dotorado, Dotorado Pro, J. Barbosa
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