Noites de um Verão Qualquer (Ao Vivo)

Noites de um verão qualquer, eu me sufoco nesse ar

O corpo venta em preto, o chão devora o espaço ocular

Noites de um verão qualquer, deixe que ela entenda o traço

Que invente a fuga por nós dois

Que sou seus pés eu sou também seus braços

Noites de um verão qualquer, sob a febre nesse abraço

O satélite voltou do céu

Eu sou o resto, sou também o aço

Noites de um verão qualquer, sob sua pele eu encontrei abrigo é

Pra gente se devorar ô-ô, na órbita do seu umbigo

Seguem infinitos metros, pra perto desse abraço é

Eu tento respirar, desdar o nó que aperta esse laço

Noites de um verão qualquer, deixe que ela entenda o traço

Que invente a fuga por nós dois

Que sou seus pés eu sou também seus braços é