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Lyrics

Eu tento-me lembrar de quanto era bom quando te ouvia
Pelo teu tom, pela tua chama, pela motivação de mais um dia
De como acompanhavas cada passo
De casa para o autocarro
[Respirar vida?] a arrastar-me para o outro lado
Era um trajeto noturno, por entre bairros a respirar fundo
Quando eu chegava ao fim da linha a partilhar-te com o mundo
Mas é triste ver-te atada a pontapé por alguns broncos
Que continuam a olhar para ti sem saberem de onde vens
Agora ligo a TV e olha para mim despedaçado
És vendida num clube e abandonaste mais um desempregado
Eles sugaram-te a alma, eles sugaram-te a vibração
Mas eu continuo a viver de ti, és o meu segundo irmão
E foi como foi (e o que se passou, passou)
Ficam as recordações (e o que foi bom, mudou)
Ei, mãe não stresses, eu sei que isto não é vida
Ei, mãe não stresses, eu prometo uma saída
Foi como foi e o que se passou, passou
Memórias que ficaram, cicatrizes que deixou
Melhores dias espero, conto com o pior para vir
Deito a semente à terra mas é para a ver florir
Foi como foi e o que se passou, passou
Memórias que ficaram, cicatrizes que deixou
Melhores dias espero, conto com o pior para vir
Deito a semente à terra mas é para a ver florir
Eu sigo errante, memória de elefante
De ser matarroês, eu corto como o diamante
(Ragga)
O tempo vai passando e passa, eu nem me sinto
Deve ser o que acontece a quem vive com afinco
Nunca coloquei um cinto, é... Eu arrisco
Se parar é morrer posso gritar: "Eu existo!"
A viver várias dimensões, trabalho em música
Amigos trazem copos, a mulher é a cena justa
Às vezes trato-a de forma injusta
Tempo que escasseia, quatro horas de sono
Gravata mongo quando o dia incendeia
Todos juntos brincamos às editoras
Brincamos sim senhora, gasto tudo nesta porra
Das maquetes no Repto às noites dormidas na estação
A gritar em pleno metro, insultava o Kiko como um irmão
E eu falhei com a minha, com vergonha peço desculpa
Já criei uma família, nos vossos olhos vejo perdão
Vem aí a semente e é por ela que segue a luta
Entorno um quito, levanto um copo, brinde ao rei no matarrão
Eu sigo errante, memória de elefante
De ser matarroês, eu corto como o diamante
Foi como foi e o que se passou, passou
Memórias que ficaram, cicatrizes que deixou
Melhores dias espero, conto com o pior para vir
Deito a semente à terra, mas é para a ver florir
Foi como foi e o que se passou, passou
Memórias que ficaram, cicatrizes que deixou
Melhores dias espero, conto com o pior para vir
Deito a semente à terra mas é para a ver florir
Foi como foi e o que se passou, passou
Memórias que ficaram, cicatrizes que deixou
Melhores dias espero, conto com o pior para vir
Deito a semente à terra mas é para a ver florir
Foi como foi e o que se passou, passou
Memórias que ficaram, cicatrizes que deixou
Melhores dias espero, conto com o pior para vir
Deito a semente à terra mas é para a ver florir
Written by: Bezegol, Fidbek, Kiko (Matozoo), Martinêz
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