Credits
PERFORMING ARTISTS
Tássia Reis
Vocals
Dö Mc
Vocals
COMPOSITION & LYRICS
Dö Mc
Composer
Carlos Eduardo Galvão
Songwriter
PRODUCTION & ENGINEERING
Dö Mc
Recording Engineer
Lyrics
Tá na moda hein vê se não vai esquecer mercado dita tendência e a tendência dita você
O que vestir, o que comer, o que falar e o que ver você nasceu no jogo a escolha é sua. Ser ou não ser?
De maneira violenta age no subconsciente tirando o direito de escolha existente no indivíduo
Carnê, prestação, checão borrachudo financiam a ignorância para que assine sem ter lido
De modo que quando você vê só trampa para pagar o que não pode consumir porque seu tempo está corrido
Que horas são no seu relógio que custou dois mil reais? Você nem vê mais porque as parcelas te deixam aborrecido
Repensar valores “Jão”; Do tempo que você paga para viver, o quanto dele que você tem consumido?
Qualidade de vida não é só beira de piscina, é olhar para o dia sem um pé de brek entupindo seu ouvido
mas vai de acordo com o estilo de vida que quer levar por isso que a simplicidade é o melhor a ser escolhido
Não é mania de pobre, mas não preciso de um camaro amarelo seu o golzinho me levar para ver os amigos
escravizado pela grana, a gente nem percebe o quanto é relativo esse desejo consumido.
Lhe custou o olha da cara? Bela aquisição irmão! Mas lembre-se, tempo de vida não pode ser devolvido
O quanto você vive pra pagar?
O quanto você trabalha pra viver?
As contas que não param de chegar
Pra vida que você queria ter
Parcelas que nunca vão acabar
Problemas que não vão se resolver
Comprando o que não precisa, gastando o que não tem, mostrando o que não é pra quem nem conhece você
Há...não vem dizer que não que não quer o que vive sem
Sem hipocrisia “Jão” com ele tudo fica bem
E não há quem fique feio quando o bolso tá cheio, vamos parar de rodeio você quer e eu também.
Cash, money, bufunfa, dólar, euro é real
tudo muda de aparência quando se tem capital
Vai dizer que não quer grana levar a vida de bacana e fazer as havaianas virar traje social?
Na moral, eu sei que tudo isso é legal mas não tenho felicidade atrelada a capital
tenho contas como todo mundo tem, a diferença é que eu vim para trabalhar e não para ser um serviçal
Nada contra os que são só que na minha concepção ninguém deveria fazer o que faz se sentindo mal
mas na ambição de um “faz-me rir” propaganda anuncia como se quem não tivesse fosse um sujeito boçal
Entenda a questão são marcas e suas corporações fazendo ações para eliminar sua crítica individual
Te oferecem o desnecessário, consome seu salário, você faz mal papel de otário pra se manter atual
E nesse custo-benefício diga; Quem sai perdendo? Querer o que não se precisa já se tornou ritual
Nesse mundo desigual pouco importa o que você sente pelas lentes de quem vende até a alma no Natal
E as relações?... superficial. Por aqui educação é artificial
Percebe o quanto é perigosa a sociedade de consumo e se evolução eu prefiro descer desse degrau
O quanto você vive pra pagar?
O quanto você trabalha pra viver?
As contas que não param de chegar
Pra vida que você queria ter
Parcelas que nunca vão acabar
Problemas que não vão se resolver
Comprando o que não precisa, gastando o que não tem, mostrando o que não é pra quem nem conhece você
Written by: Carlos Eduardo Galvão, Dö Mc