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Sobre Antônio Carlos Jobim
Biografia do artista
Ao mesmo tempo popular e erudita, a obra de Antônio Carlos Jobim – o Tom Jobim – deu vida a uma das mais emblemáticas discografias da música brasileira. Compositor, pianista, arranjador, cantor e violonista, Jobim misturou samba, jazz, música instrumental, oralidade e sua grande paixão, a natureza, em temas atemporais, como “Garota de Ipanema”, uma de suas muitas parcerias com Vinicius de Moraes.
• Nascido em 1927 no Rio de Janeiro, Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim demonstrou interesse pela música desde muito jovem. Estudante prodígio de piano, aos 14 anos tocava também gaita e violão e passou a estudar orquestração, harmonia e composição. Jobim abandonou a faculdade de arquitetura para dedicar-se exclusivamente à música, apresentando-se em boates entre o final dos anos 40 e o início dos anos 50.
• Contratado como pianista e arranjador pela gravadora Continental, Jobim acompanhou grandes artistas da época, como Dalva de Oliveira, Dick Farney e Orlando Silva. Em 1955, ele regeu, na Rádio Nacional, sua primeira composição sinfônica, “Lenda”. O ano seguinte marcou o início de uma das mais icônicas parcerias da música brasileira: Antônio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes orquestram e regem grande parte da trilha da peça Orfeu da Conceição.
• O ano de 1958 registra outro momento importante: o álbum Canção do Amor Demais, de Elizeth Cardoso, foi inteiramente produzido por Jobim. A faixa-título e “Chega de Saudade” têm letra de Vinicius de Moraes e contam com a característica batida do violão de João Gilberto. A tríade Tom Jobim, Vinícius de Moraes e João Gilberto fincava ali a pedra fundamental do movimento que viria a ser conhecido ao redor do planeta como bossa nova.
• Composta para o álbum Chega de Saudade (1959), de João Gilberto, a canção “Desafinado” é considerada um marco do compasso da bossa nova. Três anos depois, o sucesso mundial de “Garota de Ipanema” – outra composição em parceria com Vinicius – e uma versão instrumental do saxofonista Stan Getz e do violonista Charlie Byrd para “Desafinado” abriram as portas para uma apresentação histórica de artistas da bossa nova no Carnegie Hall, em Nova York.
• Jobim decidiu, então, passar alguns meses nos Estados Unidos, onde lançou o primeiro álbum solo, The Composer of Desafinado Plays, de 1963, com clássicos desta fase, como “Garota de Ipanema”, “Água de Beber” e “Corcovado”. Naquele período, ele dividiu-se entre temporadas no Brasil e nos Estados Unidos, gravando oito álbuns entre 1963 e 1968, incluindo o clássico Francis Albert Sinatra & Antonio Carlos Jobim, de 1967, ao lado de Frank Sinatra.
• Jobim voltou ao Brasil em 1968, ano em que a canção “Sabiá”, parceria com Chico Buarque, venceu o 3º Festival Internacional da Canção nas vozes de Cynara & Cybele. O período ficou conhecido como a fase “mateira” do maestro, que começou a cantar sobre a natureza de forma mais predominante.
• O período trouxe também músicas românticas e delicadas, como “Ligia” e “Bebel”, assim como parcerias que marcariam profundamente sua discografia, registradas nos álbuns Elis & Tom, de 1974 (com uma bela versão ao lado de Elis Regina para “Águas de Março”); Miucha & Tom Jobim, Vol. 1, de 1977; e Edu & Tom, Tom & Edu, de 1981, com Edu Lobo. Alguns de seus álbuns mais celebrados pela crítica, como os orquestrados Matita Perê, de 1972, e Urubu, de 1976, também fazem parte desta fase.
• Os últimos trabalhos de Jobim, Passarim, de 1987, e Antonio Brasileiro, de 1994, foram gravados ao lado da Banda Nova, grupo formado por amigos e parentes que excursionou o mundo ao lado do maestro por boa parte dos anos 80 e início dos 90.
• Antônio Carlos Jobim faleceu em 8 de dezembro de 1994, aos 67 anos, em Nova York.
Cidade natal
Rio de Janeiro, Brazil
Gênero
Brasileira
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